A Música Mais Bad Do Ano

Ainda me lembro bem. De como era bom. De quando a gente se esquentava. Tipo um edredom. E no final de semana. Nós deitados numa cama. Eu te fazendo um carinho. Cê dizendo que me ama. Ah como era bom. Carícias e sussurros. E quem olhava até pensava. Que nós dois tinha futuro. Até vir algo doloroso. Um final prematuro. Complicado, duvidoso. E totalmente imaturo. Pensei, vou ser racional. Sensato e maduro. Encarar esse final. Como adulto seguro. Mas já vi que não da certo. E agora me torturo. Do que adianta eu ser esperto. Se meu coração é burro. Muito burro jão. Chorão e ciumento. E outra vez confundo minha razão. Com um fundo de sentimento. Senti medo e coragem. Desespero e alívio. Vontade de viver tudo. E vontade de nem estar vivo. E eu já vi nos livros. Já pesquisei no wikipedia. Já vi nos filmes. Todo bom romance termina em tragédia. E eu seguro as rédias pra não chorar. Pego meu violão. E insisto em transformar. Tudo que sinto em canção. Nesse frio me aqueci. Nas músicas que fiz pra ti. Mas talvez me salve. Do que ando sendo. Do que tanto penso amor. Eu só quero amor em partes do teu corpo. Achei minha imortalidade. Eu só quero amor em partes do teu corpo. Achei minha imortalidade. E ouço tanta maluquice. Que ciúmes me consome. É tanto disse me disse. E eu disco seu telefone. Nem deixo tocar desligo. Brigo comigo, me acabo. Um texto escrevo no whats. Mas nem me atrevo, apago. E o orgulho tá comigo. Tipo um amigo macabro. Folgado me disse rindo. Eu to contigo e não abro. Não abriu, já chegou abril. E eu to sem escolha. Meu olho se distraiu. E um choro caiu na folha. Nesse frio me aqueci. Nas músicas que fiz pra ti. Mas talvez me salve. Do que ando sendo. Do que tanto penso amor. Eu só quero amor em partes. No teu corpo achei minha imortalidade. No teu corpo achei minha imortalidade. No teu corpo achei minha imortalidade. Todo esse tempo sem notícias suas. Todo esse tempo sem notícias minhas. Isso não significa que eu te esqueci. Linda não esquece que eu não te esqueci